Teimas em fugires dos meus
versos. Tento agarrar-te, trazer-te de volta. Encontrar a palavra e passo dias em
que não te encontrando - neste gerúndio sem fim – que me recuso a soltar letra
que seja. Surges depois, triunfante, quando mergulho e me podes ver por
inteira. Diminuída. Só aí vens. Dizes: Agarra-te para não caíres. Peço-te: Não voltes. E recomeçamos. Teimas em
fugires dos meus versos (…).
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