quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

sangue

Sangue. As tuas palavras são só de sangue. Feridas sobre feridas por não te dares ao esforço de parares e veres que morres uma e outra vez em cada palavra. 

(em cada palavras que não dizes.)

Mas voltas. O meu corpo é a tua casa. Mudo agora a fechadura. Nem a erecção que largas dentro de mim te fará sentir vivo. E desfasar-te-ás em pedra antes de leres o que tenho guardado para ti. No lugar onde Fadas são mais nojentas que lagartos.  

1 comentário:

  1. Este ainda não conhecia, andava mais no que acaba por ser... águas passadas ;)

    Quanto ao sangue... falta só juntar suor e lágrimas para me fazer lembrar que vem aí 2012 ;)

    Bjos

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