cede, por favor, cede. O amor ficou nas noites em que nos encruzilhávamos na pele um do outro. Não me voltes a fazer sinais. Da tua ausência guardo o carinho de um beijo mal-dado. Não importa. Tenho-te em mim. Ainda que mil corpos me abracem. Ainda que grite dentro deles. Vai. Ou deixa-me ir. Deixa-me voltar a sentir o gosto amargo de quem escolhe ser livre. Contigo nunca poderia sê-lo. Nunca verdadeiramente. Amar. Amar-te mais. Amar-te mais seria cárcere.
E eu tenho o mundo à minha espera.
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